Reflexões de segunda-feira…

1 – IMPARCIALIDADE, OMISSÃO OU COVARDIA?
Quem não está de lado algum, o “imparcial” (ou omisso? ou covarde?) já escolheu um lado que é, sempre, o mais forte e, com grande chance, o errado…

2 – LADRÕES DE GALINHAS

Um ladrão de galinhas rouba as suas por uma única razão: Ele sabe que você poderá adquirir novas galinhas e ele não! Ele precisa revender as galinhas pra levantar um trocado porque tem gastos que você não tem, como (exemplos aleatórios…) garotos de programa, ações judiciais, antidepressivos…


3 – A LÍGIA E A FAXINEIRA
A Lígia (minha amiga Lígia) foi entrevistar uma faxineira e esta começou a dizer “isso eu não faço… aquilo eu não faço” e a Lígia perguntou: “Você toca piano?”. A candidata a faxineira não entendeu e muita gente também não irá entender… O nome disso é “Seleção Natural”. Eu quero a Lígia andando comigo! Só quero as Lígias! Quanto menos Lígias tem no mundo mais eu amo a Lígia! É uma solidão danada! Daquelas que se aprofunda, se intensifica a cada dia… Mas é uma “Solução” (solidão + seleção).


4 – ADMIRAÇÃO E INVEJA
Quando um Profissional admira outro da mesma área, os medíocres entendem esta admiração como “inveja” ou “desejo de estar no lugar do outro” e como este é um Post “espanta-medíocres” quero declarar (pela segunda vez no dia de hoje) meu amor eterno e orgulho e admiração pela Soraia (Zayed) e sua tremenda coragem de fazer SÓ o que e porque quer! A verdade não está paralela à mentira, está acima! Muito acima!

HAJA RECEITA COM LIMÃO!

Todas vendemos limões. Ponto. A Dança que escolhemos praticar tem 9, 10 passos “Tradicionais” (por falta de palavra melhor…) o resto é tudo “inventol”. Dança do Ventre é e sempre foi OPINIÃO E MODA (não aguento mais afirmar isso ao silêncio! mas, juro, é só isso!) e o que está acontecendo é que, nesse momento, tem uns 100.000 “Neguinhos” vendendo limão e, daí, fica uma discussão sobre “o melhor limão”, por uma razão (q deveria ser muito óbvia!) de Mercado, de Demanda e Procura, é uma conta que não fecha… Tem muita bailarina pra pouco espaço pra dançar, daí, começa uma histeria…


HISTERIA I: O tal do Ballet e sua “brusca entrada na DV”. Mentira… O Ballet sempre esteve entre nós, mas, como é “opinião e moda”, teve um período q virou Moda e todo mundo copiou. Só isso… Pergunto: VOCÊ, bailarina “inconformada” com a possível “evolução da DV”, tá fazendo o que você acha que é Tradicional? Paga suas contas? Sim? Que bom! Não? Que merda… Eu trabalhei na Indústria Fonográfica por 7 anos. Gostava de fazer, exclusivamente, um trabalho, que era Restaurar/Remasterizar/Masterizar CD´s. Bom… o formato CD “quebrou”, eu não me atualizei, não aprendi outras coisas e fiquei “irrelevante no Mercado de Áudio”, perdi meu emprego e fui “procurar minha turma”. O que há de tão “inaceitável” em mudar de idéia? De menina, eu queria ser musicista. Estudei piano clássico por 7 anos (esse 7 vive na minha vida…) e canto e era uma musicista bem medíocre, sinceramente… Daí, diante do risco de ficar em casa, vendo meu piano empoeirar, dando chiliques porque o “jeito de tocar piano não é mais o que eu gosto de fazer” ou ainda “porque eu preciso de um tempo MEU para tocar o que EU gosto”, deixei pra lá… Continuo envolvida com música, fiz, faço aulas, sempre q posso por absoluta paixão, não dependo da “aprovação” de ninguém pra fazer música. Faço o que gosto, quando quero, quando posso. Por que não?
Com a DV, no meu caso, foi o contrário… Eu só queria fazer “alguma coisa com o corpo” e deu no que deu… Não sou EU quem escolhe, é o PÚBLICO!


HISTERIA II: “Ai que saudade de 1940”. Bom… pra esse grupo eu tenho uma péssima notícia: Os anos 40 não voltarão… Desculpe! E vou citar um fulano cujo nome não decorei, um artista plástico que disse na TV “O artista que não é de seu tempo, não é de tempo algum”. Acho uma PUTA SACANAGEM quando me elogiam “porque sou antiga”, sinceramente, isso me ofende, sabia?: “No nosso tempo é que era foda!” MENTIRA! Sempre teve bailarina boa, ruim, média, periguete, louca… só aumentou o número de cada categoria e eu, particularmente, sou muito mais eu hoje do que há 20 anos, em todos os sentidos. Se eu danço bem é porque eu danço bem e não porque “pertenço a uma geração bla bla bla” porque na minha geração (na sua, na sua, na sua e na sua também!) sempre teve as “figuras de hoje” e eu acho injusto (injusto demais!!!) colocar todo mundo que dança há 20 anos na mesma “Categoria” (éramos foda pacaraio) e todo mundo que começou agora, numa outra mesma Categoria que é “magra, siliconada e dança fusão”. As duas afirmações são ABSOLUTA MENTIRA porque eu “estava lá” há 20 e tantos anos e já tinha, SIM, bailarina “gostosa q se dá bem sem dançar grandes coisas” etc… E estou aqui AGORA (Caralho!!!!) e se faço alguma coisa bem hoje, com experiência, junta essa experiência a uma ralação diária e o desejo de fazer bem. Daí há quem diga “Mas você é a Jade, você pode”. Só que é o contrário! Eu só sou “A Jade” porque faço do jeito que faço, porque meu foco foi, é e sempre será o mesmo, mesmíssimo: Cairo, Egito. Ponto.
HISTERIA III: Estética X Qualidade. E, já deixo aqui um desafio: Pra esse bando de gente (sem assunto, sem problemas, sem macho, sei lá…) que fica dizendo que “hoje em dia a menina tem um corpo ‘feito a base de plásticas e silicone’ e é ‘seca’ e fica famosa, trabalha mais que bailarinas maravilhosas que não tem a estética ‘padrão'”. Meu desafio: Me diga UM NOME! Um que seja! Pode ser por inbox, não precisa “se arriscar” (mundinho de merda que todo mundo tem um monte de opinião grosseira sobre tudo e fica nessa baixaria de “indiretas e insinuações veladas”) diga o nome! Melhor! Não contrate, não faça aula com ela, afinal, é só “mais uma gostosa” na DV. Simples, não?


HISTERIA III: Técnica X Sentimento
UMA MOÇA QUALQUER DIZ: “Tipo… meu… assim… eu, tipo, cara, gosto do cara, tá ligado? Só que tipo, meu, ‘hello’… eu quero ver o cara, mas, mano… ‘oi’ depois o eu fico, sei lá… sabe, assim? meio quase q, tipo com uma – como chama… como chama… lembrei! – quase dependencia (sem acento!) do mano que, tipo, cagou pra mim e eu, meu, hello, né?”
DAÍ A CLARICE LISPECTOR DIZ: “Gostaria de poder continuar a vê-lo, sem precisar tão desesperadamente disso!”
O “Sentimento” é o mesmo, a diferença de um e outro discurso, é a “Técnica” (nesse caso, com a Língua Portuguesa, com Gramática, Ortografia). Sentimento sem técnica, só quem aguenta, minha filha, é quem te ama! Ou o FDP do psicanalista q vc paga pra te ouvir dizer seus devaneios.
Vendemos limões! É preciso ter sinceridade com isso, sabe? Ver o seu trabalho, o nosso trabalho, de um modo um pouco mais profissional… Então, se vale aqui um “Toque”, olhe mais pra vc, pra sua história, veja, de verdade, se VOCÊ está oferecendo o tal do “Super limão, delícia, tradicional, com sentimento” que você tanto busca OU administre a dança em você de um modo que seja saudável! Deixa o novo entrar! A verdade tem perna longa, a verdade sempre vence! E, (ISSO É A COISA MAIS IMPORTANTE DESSE POST! TOMARA Q VC TENHA CHEGADO ATÉ AQUI!) meta nessa sua cabecinha que a sociedade não paga NINGUÉM pra fazer o que quer, a sociedade paga as pessoas para fazerem o que ELES precisam, entende? Pagam vc pra fazer o que vc sabe!Entende que não é a manicure que escolhe a cor do esmalte? Entende que não é o padeiro que decide qual é o “melhor pão”? Então, faça o “pão que vende mais” (é um caminho!) ou, faça um pão que SÓ VOCÊ FAZ! (é outro caminho, bom também!) ou vc pode fazer pão (ou vender limão….) pra quem te ama e acha tudo q vc faz lindo e dar um jeito de pagar suas contas com alguma coisa que alguém queira comprar, pode ser?
Limão é tudo limão!

Primeiros Passos

Você quer aprender a dançar a Dança do Ventre? Ainda não sabe como/onde/quando começar? Aqui vão algumas dicas pra esses primeiros passos:

A escolha da Escola:

Visite mais de uma escola que tenha horários compatíveis com os seus e, nesta visita, veja como é a Infra-estrutura da escola (salas de aula, banheiros, vestiários, espelhos, limpeza, etc) Verifique, ainda, se a escola oferece programação das aulas e currículo das professoras. Eu já vi estruturas incríveis sem conteúdo o contrário também. Não se deixe seduzir apenas pelo visual.

A escolha da Professora:

Antes de escolher sua professora, procure vê-la “em ação”. Verifique se ela está “em cartaz” e vá vê-la dançar, se não, veja se há vídeos disponíveis desta professora no mercado ou na Net, para ver se você se interessa pelo estilo e assista a uma aula antes de matricular-se (Sim, há vários estilos diferentes de bailarinas de Dança do Ventre).

Disciplina:

Evite faltas e atrasos porque, normalmente, as aulas têm seqüência e, perdendo uma, você começa a “boiar” e acaba desanimando.

Sua professora é autoridade dentro de sala de aula e disso depende o desenvolvimento de todas, inclusive o seu.

A única via eficiente de transmissão de conhecimento é a afetiva!

Não é possível aprender/ensinar sem amor! Dizendo isso, assim, parece uma coisa tão difícil, tão inalcançável, pensar em “amar a professora de Dança do Ventre”, mas eu não falo de amor de “morrer por ela”, falo do amor simples, amor comum, de dia-a-dia que desenvolvemos pelas pessoas de nosso convívio. O respeito, a entrega, o trato com boa vontade, essas coisas são sempre mútuas e, se não houver troca é porque elas não têm espaço.

O foco da aula deve ser o conhecimento e não o aluno ou o professor e, neste sentido, confie em sua sensibilidade e, ainda contando com sua sensibilidade, reflita sobre a diferença que pode haver entre uma bailarina que dá aula para completar o orçamento e uma professora de dança. São duas coisas completamente diferentes e que contam muito em sala de aula.

Perfeccionismo e Preguiça

Apesar de opostos, no exagero, ambos acabam nos levando ao mesmo lugar: Parar, estagnar. Aqui vão algumas dicas:

PERFECCIONISMO
“Ninguém é perfeito, mas todo mundo deveria tentar” rs… não sei onde li isso mas assinei em baixo e já andei repetindo por aí… Do mesmo modo que ninguém é “bom o tempo inteiro”, ou “vive sem falar mal dos outros” etc etc etc mas o esforço em uma direção, seja lá qual for, nos aproxima dela, sempre. Eu nunca parei de estudar, que sempre tenho “uma coisinha” pra melhorar, não considero isso um “defeito”, mas acredito que devemos, ao menos, tentar não sofrer com as coisas (os homens, as amigas, as mães, as espinhas). Temos nossas “coisas” e temos que conviver com elas. Receitinha simples: Ria de você mesma! Sempre que possível. Não supervalorize suas próprias limitações. As pessoas q “atingiram a supremacia absoluta” em qualquer área, se tornaram medíocres, limitadas, no exato momento em q chegaram a essa conclusão. Eu conheço uma meia dúzia delas, esse é um exemplo “real”… Quando for a um Workshop, repare em quem “desiste primeiro” (senta, dispersa, entorta a cara, etc…) normalmente são as q “menos levam jeito” e isto, claro, não é uma coincidência… Não é que “quem dança bem gosta de estudar” e sim, “quem gosta de estudar dança bem”… Já disse antes, vou dizer de novo, só talento ou só “ralação” levam a um lugar, a combinação de ambos, leva a lugares q nem mesmo a gente sonhou pra gente mesmo!

PREGUIÇA

Todo mundo tem (bem como perfeccionismo, mães, homens e espinhas…) então a gente precisa facilitar o caminho pra estudar… Ninguém (quase ninguém, pelo menos) tem disciplina pra “toda terça, das 7 ‘as 9 por uma malha e ir pra frente do espelho”. Então, algumas dicas:
1 – Veja vídeos de bailarinas que você gosta (especialmente egípcias)
2 – Ouça música árabe (muita, muita, muita!!!) As pessoas gostam! Bote no meio dos seus CD’s, não precisa “separar os mundos”, crie o hábito de ouvi-las (se não gosta de música árabe – agora vou pegar pesado! – procure outra atividade q não uma dança árabe!)
3 – Tenha um espelho enorme q não esteja “escondido”, q seja perto de onde você ouve música. Música tocando, você passando na frente do espelho, querendo ou não, vai acabar dançando!
4 -Faça aulas particulares! Sua professora vai te dar lição de casa e, sendo “obrigada” a gente acaba fazendo!

Professora, já ta na hora?

E agora, bailarina? Você, aluna, quer mudar de nível, você professora, não sabe bem o que e como fazer…

Quem decide isso é a professora e não a aluna! Às vezes, acontece de uma menina sentir-se “injustiçada” e até mesmo, as colegas podem está-la apoiando “contra a professora” e a professora “perde a aluna”. Também se perde aluna por excesso e falta de disciplina, excesso e falta de apoio, excesso e falta de carinho, etc etc etc… Então, a aluna “perdida” seria perdida de qualquer maneira. Não tem pra onde correr!

Existe em São Paulo – e, arrisco dizer que se espalhou pelo Brasil – basicamente, duas grandes Escolas. Quando digo Escola, não me refiro à estrutura física “espelho, tenda no teto, camelo no canto” porque isso tem muito, muito mais que duas, digo escola como “pensamento”, como orientação, Norte. Estas são a Khan El Khalili e Luxor e respectivos descendentes. Eu “pertenço a Escola Khan El Khalili”, foi La que aprendi e onde passei boa parte da minha carreira de Professora. Comecei em outro lugar, numa escola de Ballet, com 5 bailarinas clássicas na aula, mas isso é outra história…

A Primeira, a Khan, em princípio, deu total liberdade para as professoras ensinarem como e o que bem entendessem e a escolha de nível era, praticamente, feita pela aluna, de acordo com o seu horário e disponibilidade. Eu dei aulas (muitas!) além das minhas próprias turmas na Khan e vi alunas avançadas em turmas Iniciantes e vice-versa (o vice-versa, claro, muito mais!). A Luxor quando surgiu, já surgiu com método, treinamento, tem um trabalho mais padronizado e tem meninas, do mesmo jeito, iniciantes em Avançados e vice-versa, nem um dos dois “métodos mais comuns” é eficiente no sentido de “Definição do que é Nível”. A DV está engatinhando nesse sentido… A DV é a única dança “Étnica” de estilo absolutamente livre, todas as outras têm “pré-requisitos e normas” já definidas, a DV, ainda não e, na minha opinião, estamos muito, mas muito longe disso… E tem, ainda, um “desequilíbrio entre Campo e Academia”. Explico: Umas dançam muito outras escrevem muito… Falta ajuste aí, também aí.

Eu não tenho Iniciantes (por uma razão muito simples, tenho muito mais procura de profissionais, então, tenho três Avançados e dois Intermediários) e nas minhas turmas Intermediárias eu tenho professoras e tenho Intermediárias no Avançado que estão lá por conta do Horário. Todas elas, no meu caso, sabem o seu nível na minha opinião pessoal por conta da minha postura com relação a elas, mas tenho (sempre tem!) uma ou outra “Diva auto-proclamada” e isso, na minha opinião, não é da minha conta. Enquanto sua “Divinisse” não atrapalhar o aprendizado das outras, deixa ela e a sua loucura pra lá que elas duas (a menina e a loucura) se viram. Se a menina começar a ficar boa de verdade, eu chamo no canto e dou um toque. Se a menina continuar “estática divando no mesmo nível” ela vai sair, sozinha, sentido-se “injustiçada”. E tudo bem!

Um professor que não é autoridade (vale lembrar que autoridade vem de Autoria!) dentro de uma sala de aula tem a mesma função do camelo no canto… Serve para “compor o clima” porque, ensinar, sem estar no comando e, de lá do comando, aprendendo com as alunas, na minha opinião, não funciona.

Em grupos muito grandes (acima de 20 meninas) também fica muito difícil “resolver isso” porque é possível, num grupo deste tamanho, “fingir ou forjar” isso e aquilo, num grupo menor, a professora tem mais controle. O que difere, pra mim, uma Intermediária de uma Avançada é o que eu espero e exijo dela, em todos os sentidos! Uma Intermediária tem até um pouco mais de “moleza” no sentido da Disciplina, de uma bailarina/professora eu já não tolero, porque meu trabalho é prepará-la para o trabalho que ela já executa e o nosso, sem muita (muita mesmo!) disciplina não vai pra frente, de jeito nenhum, então, não vou deixar pra um “Contratante” fazer o meu trabalho!

O que temos de melhor e pior são sempre duas faces da mesma moeda e o Melhor-Pior na DV é esta “Democracia”, este “Vale-Tudo” porque, daí, vira tudo opinião (lá vou eu falar de opinião!). Eu lido com isso do meu jeito… Meu jeito? “Bate-Assopra”! Eu sou uma mãe das minhas alunas, sempre fui (transferi essa energia da Maternidade pra elas) e tenho um apego louco com minhas alunas, algumas mais outras menos, mas tenho uma forma de amor-cuidado por todas, encho elas de beijinhos mas já passei cada sabão que eu teria pavor de receber. Se precisar eu boto pra fora… Na “minha casa” não tem festa, exceto quando é Festa, em letra maiúscula, daí elas “vão até o chão”, é catártico, porque no nosso dia a dia, a menina começa, por exemplo, a furar, toma “toco”, falar demais “toco”, causar com o grupo “toco” mas o que me garante a manutenção destas meninas, com tanto “toco” é que o “Produto” que ofereço é muito bom, bem preparado, tenho, mais de 25 anos (ui!) de magistério, sei e amo ensinar, tenho a tal da Autoria que me permite ter Autoridade em sala de aula e o nível do meu trabalho é que tem que contar, o meu trabalho tem que ser Avançado…

Agora, se a menina não aguenta (tem um monte que vem, faz uma aula e… sai correndo!) ela migra pra um “sistema mais aberto e divertido”… Eu costumo dizer “Você quer se divertir? Vá a um parque de diversões porque isso aqui não é, necessariamente, divertido! Não estou aqui para proporcionar ‘alegrias’ e sim ‘realizações”. Muita gente já disse que “com esta postura” eu iria “quebrar” mas, ao contrário disso, não só não quebrei como “metade” desse mercado carrega meu nome! Umas amam, outras nem tanto, tem muitos boatos sobre meus métodos “nada ortodoxos” de ensinar mas eu tenho algumas joias que me cercam (meninas de uma preciosidade rara, bela) que me dão segurança de estar no caminho certo…

O que eu acho dos outros métodos? O que eu acho da “progressão continuada” adotada em algumas escolas? Acho legal! Acho legal que tenha! Eu já achei, no passado, que “Concursos de Dança do Ventre” ou ainda Homens dançando eram “Sinais do Apocalipse”, passados vinte e poucos anos, estas duas coisas estão estabelecidas, praticamente, como “norma” no Mundo Inteiro, então a experiência (que nem sempre é tão libertadora assim) já me ensinou que eu fazendo parte ou não das coisas, elas, simplesmente, estão aí! O que vale, no final, é o brilho da menina, o desejo dela ser bailarina e, claro, um pouco de “sorte”, uma ou outra pessoa incrível no caminho (eu tive várias!) pra ir te botando no chão, caso seu Ego vire “presidente dos seus atos” porque eu já vi menina fazer “tudo certo e dar errado” e vice-versa porque estamos num Mercado em Movimento! Sendo assim, melhor deixar os julgamentos para o Tempo, que sempre decide as coisas melhor do que nós!